A peça teatral se desenrola em um monólogo, onde Isabel mergulha em suas próprias reflexões e devaneios. Ela questiona sua própria sanidade, seus desejos mais profundos e seus impulsos mais sombrios.
A perda da aliança de casamento se torna um ponto de partida para um mergulho no inconsciente, onde a protagonista se confronta com seu próprio lado sádico. Ela se pergunta se seria capaz de cometer atos de violência, de transgredir normas sociais e morais, de satisfazer seus impulsos mais obscuros.
O espectador é levado a questionar a própria natureza humana, os limites do que é considerado aceitável ou normal. A peça é um convite para uma viagem perturbadora pelo labirinto da mente humana, onde cada um é confrontado com suas próprias sombras e seus próprios demônios.
Ao final da peça, Isabel se vê diante da possibilidade de se libertar de suas amarras, de se despojar de suas máscaras e de se entregar ao prazer da transgressão. Ela se pergunta: “Se eu morrer, o que vão pensar?” E a resposta talvez seja perturbadora, mas libertadora: “E se eu viver, o que vou fazer?”
“Sádico” é uma obra que provoca, questiona e desafia o espectador a se confrontar com seu próprio lado obscuro. Uma experiência teatral intensa, visceral e inesquecível.
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