Theatro Municipal do Rio de Janeiro lança Campanha #BachEmCasa
Considerado o pai da música, o alemão Johann Sebastian Bach é o destaque da nova Campanha do Theatro Municipal do Rio de Janeiro: #BachEmCasa
A partir de sexta-feira, dia 19 de junho, os músicos da Orquestra Sinfônica vão mostrar seus talentos apresentando obras do famoso compositor.
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro lança mais uma novidade para o seu site e redes sociais. É a Campanha #BachEmCasa, uma ideia do maestro titular Ira Levin que estreia sexta-feira, dia 19 de junho. A proposta é mostrar ao público a obra de Bach, um dos maiores compositores da história da música erudita no mundo.
“Não há música escrita que seja maior para a mente e espírito do que a de J.S Bach. É um consolo profundo ouvi-la nesses tempos extremamente difíceis os quais estamos vivendo agora. Não apenas eu sinto falta de fazer música ao vivo com outros músicos e para o público, mas sei que artistas de todo o mundo estão sentindo o mesmo, incluindo a nossa Orquestra Sinfônica. Como maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, pensei que não havia maneira melhor de mostrar a arte do que cada músico gravar um movimento ou mais do vasto repertório de Bach, para mostrar ao público que nós, músicos, estamos muito vivos e bem, prontos para voltar ao nosso maravilhoso Theatro com intensidade renovada, e o mais rápido possível” – conclui Ira Levin.
A Campanha #BachEmCasa começa nesta sexta-feira (19) e terá a apresentação de uma obra diferente toda a semana, nas redes sociais e site do Theatro Municipal.
Sobre Ira Levin
Ira Levin é atualmente o diretor musical do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e maestro titular de sua Orquestra Sinfônica. Ele foi o diretor artístico e musical do Theatro Municipal de São Paulo, bem como o principal maestro convidado do Theatro Colon em Buenos Aires, tornando-o o único maestro estrangeiro a ocupar posições de liderança em todas as maiores e mais importantes casas de ópera do Brasil e Argentina.
Conhecido internacionalmente pela grande versatilidade de suas atividades musicais, Ira já realizou mais de 1200 apresentações de 95 títulos de óperas e está igualmente à vontade em concertos, com um vasto repertório sinfônico. Trabalhou com muitos dos principais instrumentistas, compositores e diretores cênicos e regeu em importantes casas de ópera e orquestras em todo o mundo.
Estudou com o lendário pianista Jorge Bolet no Instituto Curtis, mais tarde se tornando seu assistente. Também em Curtis, ele estudou com Felix Galimir, Mischa Schneider e Mieczyslaw Horszowski, tocou com Leonard Bernstein e trabalhou por dois anos com Max Rudolf, um dos principais professores de regência do século XX, até ser contratado por Michael Gielen, em 1985, para a Ópera de Frankfurt.
Ira Levin ocupou cargos como maestro assistente na Ópera de Frankfurt (1985-88), maestro principal da Ópera de Bremen (1988-1996) e na Deutsche Oper am Rhein, Düsseldorf-Duisburg (1996-2002) e como maestro convidado principal da Kassel Opera (1994-1998). Foi Diretor Musical e Diretor Artístico do Teatro Municipal em São Paulo (2002-2005) e do Teatro Nacional do Brasil em Brasília (2007-2010), trazendo reconhecimento internacional a ambas as organizações.
iralevin.net/bio/ – Instagram: @ira.levin.9
Sobre Johann Sebastian Bach
Considerado um dos mais importantes artistas da história da música, Johann Sebastian Bach (1685-1750) faz parte da tríade dos mais conhecidos músicos eruditos, ao lado de Beethoven e Mozart. Nascido em Eisenach, em 21 de março de 1685, destacou-se como um grande compositor, professor, maestro, e também como um exímio intérprete de cravo e órgão.
Filho de um professor de violino e viola, Johann Sebastian tinha lições dos respectivos instrumentos com o pai, além de aulas de teoria musical.
Luterano de formação, Johann Sebastian ficou órfão de mãe aos nove anos e de pai aos dez. Sem outra alternativa, foi morar com o irmão mais velho, Johann Christoph, organista da Igreja de São Miguel, em Ohrdruf. Com o auxílio do irmão, aprendeu a tocar cravo e órgão.
Dentre suas obras mais famosas, podemos destacar os Concertos do de Brandemburgo, a Paixão Segundo São Mateus, a Tocata e Fuga em Ré Menor e as Cantatas Sacras 80, 140 e 147. Bach morreu em 28 de julho de 1750, com 65 anos de idade, em Leipzig. Seu funeral foi modesto como modesta foi sua vida, sem grandes pompas ou alardes.
A obra de Bach permaneceu na obscuridade até que, em 1829, o compositor Felix Mendelssohn apresentou em Berlim a “Paixão Segundo São Matheus”, cuja partitura descobrira por acaso.Na segunda metade do século XIX foi criado o Bach Gesellschaft, um instituto responsável por coletar toda a sua produção. Foi então que o mestre começou a ser consagrado.
O sistema de numeração usado para identificar as obras de Johann Sebastian Bach é o “Bach-Werke-Verzeichnis” – Catálogo de Obras de Bach, em alemão -, que agrupou-as tematicamente. Os números BWV foram definidos por Wolfgang Schmieder em 1950, indicando o posicionamento no catálogo das obras de Bach. Estes números têm sido universalmente usados e aceitos como uma forma padrão de numerar as obras de Bach.
Retrato de Johann Sebastian Bach, por Elias Gottlieb Haussmann (1746). Foto: Everett Historical / Shutterstock.com
Serviço:
Campanha #BachEmCasa com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal RJ
Sexta-feira – 19 de junho
Nas redes e no site do Theatro Municipal
Instagram: https://www.instagram.com/theatromunicipalrj/
Facebook: https://www.facebook.com/theatro.municipal.3/
Site: http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/
Fonte: Cláudia Tisato – Assessoria de Imprensa