Neste sábado (26), o Barcelona voltou a erguer a taça da Copa do Rei após um jejum de quatro anos. Em uma final eletrizante no estádio La Cartuja, em Sevilla, a equipe de Raphinha e companhia derrotou o Real Madrid por 3 a 2, em um jogo repleto de reviravoltas.
Pedri e Ferrán Torres marcaram para o Barça no tempo regulamentar, enquanto Koundé garantiu o título com um gol na prorrogação. Do lado do Real Madrid, os franceses Mbappé e Tchouaméni foram os autores dos gols.
A conquista encerra o jejum do Barcelona desde a temporada 2020-21 e amplia sua coleção de troféus da competição para 32, consolidando ainda mais sua liderança como o maior vencedor da história da Copa do Rei. O Real Madrid permanece com 20 títulos.
O Barcelona dominou as ações no primeiro tempo e abriu o placar aos 28 minutos, com Pedri acertando um belo chute de primeira, no ângulo de Courtois. Apesar do domínio, a vantagem no intervalo era mínima.
Na segunda etapa, a entrada de Mbappé, poupado inicialmente devido a uma lesão no tornozelo, mudou o panorama da partida. Com ele em campo, o Real Madrid, comandado por Carlo Ancelotti, cresceu no jogo e virou o placar: primeiro com o próprio Mbappé, em cobrança de falta, aos 24 minutos; depois com Tchouaméni, que marcou de cabeça aos 31.
Mas o Barcelona não desistiu. Aos 38 minutos, Ferrán Torres empatou o jogo, aproveitando assistência perfeita de Lamine Yamal. Nos acréscimos, uma possível reviravolta ficou no quase: Raphinha sofreu pênalti, mas o VAR apontou simulação, e o brasileiro acabou advertido com cartão amarelo.
Na prorrogação, o duelo permaneceu aberto até que, aos 28 minutos do segundo tempo extra, Koundé interceptou um erro de Brahim Díaz na saída de bola e bateu firme no canto, sem chances para Courtois, selando o triunfo da equipe do Barcelona.
