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Cia Vivá estreia espetáculo que utiliza dança para dar visibilidade ao povo indígena

Cia Vivá estreia espetáculo que utiliza dança para dar visibilidade ao povo indígena

A companhia de dança apresenta a história de um personagem indígena  sábado, 19 de novembro, fazendo jus ao significado de seu nome em Tupi, “Forte Como a Natureza”. No espetáculo CURU-MIM os bailarinos contam, através da dança contemporânea a história do “encantado” Caboclinho da mata virgem (um ser que traz consigo o poder de cura e proteção as crianças), abordando temas como preservação da flora e fauna nativas do Brasil e incentivando a reflexão  para a diversidade e  Cultura Indígena.

A Cia Vivá busca destacar a responsabilidade e o respeito aos ensinamentos da ancestralidade indígena, através do movimento de forma  lúdica e poética. Em outra atitude que demonstra a preocupação com nosso meio ambiente, o  cenário e os figurinos são reproduzidos a partir de materiais recicláveis, utilizando o conceito da moda sustentável e do lixo zero. Respeito que nossos ancestrais sempre demonstraram.

– O espetáculo Curu-mim apresenta a história de um ancestral indígena infantil que pode contribuir para dar visibilidade ao modo de ser e ver o mundo dos povos indígenas que historicamente foram apagados. O Caboclinho da Mata Virgem, além de representar os nossos encantados indígenas, ainda retrata o cenário de nossas crianças indígenas que sofrem nesse país o genocídio, o etnocídio e a fome.  Sendo a mata seu habitat natural, sua morada encantada, Caboclinho da Mata nos alerta sobre a importância em preservarmos a Mãe Terra viva, bem como todos os seres que nela vivem, pois sem eles não existiremos – ensina Adriana Korã(indígena Kariri-Sapuyá de Jequié-BA), consultora criativa do espetáculo.

Serviço:TEATRO JOÃO CAETANO – Praça Tiradentes, s/n – Centro – 19 de novembro  – sábado – 18h – apresentação com intérprete de libras – Ingressos no site da FUNARJ – R$ 10,00 /inteira e  R$5,00 /meia – duração: 55 minutos – classificação livre

Ficha técnica – Idealização e Direção Geral: Carlos Fontinelle / Coreografia: Carlos Fontinelle e Diego Endrigo / Consultoria Indígena e roteiro: Adriana Korã / Iluminação: Paulo Cesar Medeiros / Bailarinos/interpretes: Diego Endrigo, Carlos Fontinelle, Ruan Lima, Sofia Rodrigues, Matheus Lima, Victória Nascimento, Jeniffer Rodrigues  e Maria Julia Atty / Cenário e Figurinos: Atelier Fontinelle


Fonte: Rionoticias

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