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Masterclass sobre Black Money e Empoderamento Econômico é o destaque desta semana no projeto Tesouros dos Nossos Ancestrais

Ministrado pelo sociólogo João Carlos Nogueira, evento tem inscrições gratuitas

“ Black Money e empoderamento econômico” é o tema da masterclass ministrada pelo sociólogo e coordenador executivo da Rede Brasil, Afroempreendedor, João Carlos Nogueira , que acontecerá no dia 12 de maio, às 20h, através do projeto Tesouros dos Nossos Ancestrais,
evento patrocinado pela Lei Aldir Blanc, que apresenta atividades semanais gratuitas e online.  As inscrições podem ser feitas através do link https://linktr.ee/casaheranca [1].

Diretor do Observatório de políticas e pesquisas e coordenador Executivo da Reafro/UFSC, João Carlos Nogueira abordará o contexto das “outras economias”, ou seja, a economia colaborativa, o Black Money, a economia comunitária e a popular.   “Quando pensamos a economia no Brasil, seu desenvolvimento e seus ciclos produtivos, ficamos em embaraços ao querer explicá-la, parece não ser, de fato, para principiantes. Em regra, poucos acreditam que ela possa determinar sua
vida todos os dias, assim como também a política, retumbantemente desprezada como fator decisivo no nosso cotidiano. Por isso, o binômio economia e política é reinventado neste limiar do século XXI a partir
de outros sujeitos que entram em cena: mulheres e negros”
, diz o sociólogo.

Tesouros dos Nossos Ancestrais conta com atividades semanais de forma online, sempre apontando nortes, óticas e efetuando debates de forma a enobrecer a ancestralidade e saberes, e como estes conhecimentos são perpetuados e reproduzidos até os tempos atuais de modo consciente ou inconsciente.

Diversas ações estão programadas para o projeto que será conduzido virtualmente devido à pandemia da COVID19. Além das rodas de conversa, as masterclasses serão palco para as discussões que antecedem a
exposição de peças do acervo particular de sua Majestade, o rei OOni de Ifé. A coleção imperial de arte iorubá conta a história de Oduduwa e seus descendentes através de esculturas produzidas na vasta terra iorubá, por artistas de povos como Egba, Oyo, Ifé, Ijexa entre
outros. São obras milenares e contemporâneas que chegaram a ser extraviadas do continente africano durante o processo de colonização dos séculos XIX e XX e que, posteriormente recuperadas, serão exibidas
pela primeira vez ao público a partir de junho.

Entre obras milenares e contemporâneas, um verdadeiro tesouro histórico, religioso e cultural, será mais uma importante forma de aproximar as culturas, auxiliando o povo brasileiro a conhecer melhor suas origens, heranças, histórias e até feições, possibilitando
este intercâmbio cultural entre povos irmãos, trabalho que vem sendo feito de forma intensa pela Casa Herança de Ododuwa, através de palestras e cursos oferecidos, atualmente de forma virtual.

“Não existe caminho possível para o futuro da humanidade sem olhar para o continente africano e compreender o legado que nossos ancestrais nos deixaram. Sem dúvida, é essa herança que irá auxiliar a
construirmos juntos um mundo melhor para todos. Nossos ancestrais deixaram conhecimentos vitais para os problemas da humanidade e tenho certeza de que o futuro é ancestral”, conta Ooni de Ifé – rei de Ilê Ifé/Nigéria.

  “Tesouros dos Nossos Ancestrais: arte iorubá” é resultado de um esforço pessoal do rei de Ifé, Ojaja II, atualmente a maior autoridade tradicional e religiosa do povo iorubá, que originariamente habitava o Reino de Ifé e reinos ao redor, áreas atualmente do Benin e da Nigéria. Com curadoria de Carolina Maíra de Morais, o projeto, que será realizado totalmente online, abarca, além da exposição virtual, dinâmicas que envolvem rodas de conversas e masterclass com estudiosos e personagens que são referências importantes dentro do segmento artístico-histórico-cultural preto.

“Como historiadora, é uma honra acompanhar este processo curatorial e ver a arte transbordar para vida, porque não estamos apenas falando de objetos de arte, estamos falando de epistemologias, estética, filosofia, concepção de mundo a partir da visão iorubá, e como esse conhecimento múltiplo é atravessado pela ancestralidade,” relata Carolina Maíra Morais, quem comanda a Comissão Curatorial .

A programação completa do evento entre outros conteúdos culturais poderão ser acessados no perfil oficial da Casa Herança Oduduwa no Instagram (https://www.instagram.com/casaherancadeoduduwa [2])

Fonte: Joice Hurtado / Best. Consultoria e Comunicação_

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